O Instituto Português de Oncologia do Porto anunciou a criação de um Conselho Consultivo dos Utentes, composto por nove membros, entre os quais se incluem doentes em tratamento, sobreviventes de cancro e seus familiares ou cuidadores, bem como representantes de associações de doentes oncológicos. A iniciativa pretende reforçar a humanização dos cuidados e aproximar a Ciência das necessidades reais dos doentes.

IPO do Porto vai ter um Conselho Consultivo dos Utentes para "criar ligação entre a Ciência e a humanização"

Este novo órgão do IPO do Porto será formado por nove elementos e contará com a participação ativa de doentes em tratamento, sobreviventes de cancro, familiares, cuidadores e representantes de associações de doentes oncológicos. O objectivo principal passa por recolher informações e testemunhos dos utentes que possam contribuir para a melhoria da prestação de cuidados de saúde em todas as fases do tratamento.

“O objectivo é colher informações dos pacientes que possam ajudar a melhorar a experiência dos doentes em todas as fases da prestação de cuidados de saúde. Além disso, tornar a relação médico-paciente mais forte, de modo a que coloquemos a Ciência ao serviço do doente”, afirmou Fernando Ribas, presidente do recém-criado Conselho Consultivo dos Utentes.

De acordo com Ribas, trata-se de uma abordagem inovadora que visa “empoderar os pacientes” e “alargar o âmbito da informação, focalizada na pessoa e não na doença”. O responsável sublinha que este conselho “não é um provedor”, mas sim um espaço de escuta e recolha de informação útil, com o intuito de auxiliar os profissionais de saúde a aprenderem com a experiência dos próprios doentes.

Como primeira prioridade, o órgão pretende estruturar uma equipa que possa estabelecer “um contacto estreito com a administração do IPO” e criar “uma ligação entre a Ciência e a humanização”, reforçando o papel do doente no centro do sistema de saúde.

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